Após a derrota, deram de exaltar a Alemanha e menosprezar o meu
país. Sempre combinando má-fé, desinformação, ressentimentos, derrotismo, negativismo e motivações político-partidárias-eleitorais.
O Ronaldo, por exemplo, mostrou o placar dos prêmios Nobel: Alemanha 102
x 0 Brasil. Outros dizem que a Alemanha, em menos de 70 anos e após uma guerra
que a destruiu, transformou-se na quinta maior potência econômica mundial.
Isto me faz lembrar de um filme inglês dirigido por Jack Arnold,
em 1959 - O rato que ruge (The mouse that
roared) - com Peter Sellers.
Neste filme, uma sátira à política do pós-guerra e ao Plano Marshall,
foi criado o Grão-Ducado de Fenwick que fazia fronteira com a França e a Suíça.
O pequeno país estava falido economicamente e decide declarar
guerra aos Estados Unidos com o objetivo de perdê-la e, depois, ser dominado e
colonizado pelos americanos para a sua reconstrução. Tal como o Plano Marshall
fez com a Alemanha e quase toda a Europa, a partir de 1947.
Não importa como – só mesmo vendo o filme – os poucos combatentes
de Fenwick invadiram os Estados Unidos, ganharam a guerra e não sabiam o que fazer com a vitória.
Com a Alemanha, felizmente, foi diferente: perdeu a guerra para os
Estados Unidos.
Aí, veio o Plano Marshall cujo principal objetivo era possibilitar a reconstrução da Europa,
fortalecer o capitalismo e fazer frente aos avanços do socialismo que já estava
presente, principalmente, no leste europeu e comandado pela extinta União
Soviética. A ajuda foi feita, principalmente, através de empréstimos
financeiros.
Reino Unido, França e Alemanha foram os países que receberam maior
ajuda financeira dos Estados Unidos através do Plano Marshall. Foi também uma
forma de fortalecer a hegemonia dos Estados Unidos na Europa.
O Plano Marshall obteve êxito e possibilitou, nas décadas de 50 e 60,
a recuperação econômica de grande parte dos países beneficiados. Para os
Estados Unidos, o resultado também foi muito positivo, pois aumentou as
exportações norte-americanas para a Europa Ocidental, além de expandir a
influência política dos EUA sobre a região.
Com os países capitalistas fortalecidos, ficou mais fácil e seguro
para o bloco capitalista fazer frente ao socialismo durante a Guerra Fria.
O Plano Marshall resultou em incrível
crescimento econômico para os países europeus envolvidos. A produção industrial
cresceu 35%, e a produção agrícola superou os níveis dos anos pré-guerra.
O comunismo, portanto, passou a ser
considerado como uma ameaça menor. A popularidade dos partidos ou organizações
comunistas na região caiu bastante.
A Alemanha, um pequeno país bem menor
que Minas Gerais, dividido em seis estados facilmente administráveis, erudito na música e na literatura, uma história com mais de
quatro mil anos de existência e com apenas 80 milhões de habitantes, tem hoje cerca de
7,5 milhões de analfabetos. Será?
Como diz O Globo, "A Alemanha é um país de grandes filósofos, escritores e... analfabetos".
Como diz O Globo, "A Alemanha é um país de grandes filósofos, escritores e... analfabetos".
Diz mais O Globo: “Segundo
estudo da Universidade de Hamburgo, apenas (apenas?) 50% dos
analfabetos vivem no desemprego. Como a demanda por mão de obra de baixa
qualificação é grande na Alemanha, eles não têm grandes dificuldades em
conseguir um emprego, ao contrário de acadêmicos que se formam em disciplinas
de pouco uso prático, como Filosofia, Latim ou Grego antigo, cursos oferecidos
em quase todas as universidades alemãs.
Já o Instituto do Trabalho e Qualificação
revelou que, na disputa por emprego, 8,6% das pessoas com título acadêmico —
muitos até com doutorado — terminam aceitando ofertas que exigem baixo nível de
educação formal, competindo com os analfabetos.”
Eu - um orgulhoso e convicto sem-vergonha do meu país - não acredito em O Globo, mas como é o jornal que leem e confiam aqueles que se envergonham e fazem as comparações inúteis e inadequadas, decidi citá-lo aqui.
Pra mostrar que também sei fazer tais tipos de comparações infantis, lá vai: por exemplo, no quesito massacre de judeus, o placar atinge seis milhões a zero; já no quesito "as mentiras muitas vezes repetidas tornam-se verdades", estamos empatados atualmente.
Eu - um orgulhoso e convicto sem-vergonha do meu país - não acredito em O Globo, mas como é o jornal que leem e confiam aqueles que se envergonham e fazem as comparações inúteis e inadequadas, decidi citá-lo aqui.
Pra mostrar que também sei fazer tais tipos de comparações infantis, lá vai: por exemplo, no quesito massacre de judeus, o placar atinge seis milhões a zero; já no quesito "as mentiras muitas vezes repetidas tornam-se verdades", estamos empatados atualmente.
Esta Alemanha é apenas a quinta maior
economia do mundo, enquanto o Brasil – que não fez parte do Plano Marshall e
que, ao contrário, foi sempre espoliado pelos americanos – já é a sétima,
segundo o Banco Mundial. Isto é, somos maior que a França e o Reino Unido, países
beneficiados pelo Plano Marshall.
E prestenção: o Brasil deve se tornar a quinta maior economia do mundo até 2023, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Índia - deixando a Alemanha para trás - de acordo com projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios, uma empresa de consultoria britânica.
E prestenção: o Brasil deve se tornar a quinta maior economia do mundo até 2023, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Índia - deixando a Alemanha para trás - de acordo com projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios, uma empresa de consultoria britânica.
Pra chegar a tanto, um novo país com apenas
514 anos de história e ainda sem qualquer Prêmio Nobel, precisou apenas de 12
anos do sucesso keynesiano dos
governos de Lula e Dilma.
Nem precisou declarar guerra aos Estados Unidos para perder e ser
dominado pelos americanos como o pequeno e imaginário Fenwick.
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