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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

IMAGINA NA COPA

Informo aos sectários pessimistas adeptos do “viralatismo” que a Copa será realizada em pleno inverno, no mês de junho, período de poucas chuvas, apenas chuviscos ocasionais. Portanto, não teremos a tempestade que inundou o entorno do Maracanã e tem inundado cidades da China, Alemanha, Estados Unidos, França e várias outras cidades da Europa Central.
Inundação no Colorado
Inundação na Alemanha
Quanto ao recente tumulto das desprezíveis torcidas organizadas que envergonhou a todos e que merece o nosso repúdio, estas não poderão se reunir dentro dos estádios. Estarão espalhadas e quando a sós são todos covardes. Além disto, a seleção não as possui nem as subvenciona como fazem os clubes de futebol. Portanto, não teremos tumulto nos estádios como já ocorreram em diversos outros países.
Na Inglaterra, por exemplo, país que sediou uma Copa, os hooligans (vândalos) – torcedores ingleses de comportamento violento, destrutivo e desordeiro, geralmente sob a influência do álcool e drogas – já causaram tragédias com 38 mortos, na Bélgica, em 1985, e com 96 mortos, em Sheffield, em 1989, quando ocorreu a maior tragédia da história do futebol inglês na semifinal da Copa da Inglaterra. Ano passado, no Egito, no estádio de Port Said, 79 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas. Outras grandes tragédias em estádios de futebol podem ser lembradas AQUI.
Como se vê, somos bem subdesenvolvidos em matéria de tumultos em campos de futebol.
Na Copa de 2006, na Alemanha, ingleses e alemães promoveram quebra-quebra. Em diversos outros países – Polônia, Rússia, Escócia, Argentina, Guatemala e até Suíça – sempre ocorreram tumultos em estádios de futebol.
Portanto, não se envergonhem do país em que nascestes. Siga o conselho de Olavo Bilac.
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
E um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha ...
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país nenhum como este.

Não precisam ser tão ufanistas quanto Bilac, mas, por favor, sejam menos fantásticos do que Ignácio de Loyola Brandão.

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