Há quarenta e oito anos, eu tenho essa mulher. É linda, engraçada e tem o mesmo corpo de quando a conheci aos 17 anos, num dia 17 de maio. Ela foi e será sempre a Flor de Maio que desabrochou em minha vida.
Por trás, ainda parece uma adolescente. Adora cerveja e caipirinha – bebe e fuma, mais do que eu - anda descalça e com vestidinhos baratos e curtos.
Como eu, gosta de falar errado. Inventa palavras ridículas e ri do que fala. A seriedade terminou com a aposentadoria. Aliás, ganha mais do que eu. É independente e gasta tudo o que recebe, mas não me dá qualquer despesa.
Come de tudo, é chocólatra, simpática, tranquila e saudável. Não assiste novela – somente “Roque Santeiro”, lá pela meia-noite no canal “VIVA”. BBB nem pensar.
Ótima companheira e amante. Gosta de cozinhar. E como cozinha bem... Vive fazendo gostosuras pra mim.
Foi – e ainda é – uma mãe admirável.
Compensa a idade com um formidável senso de humor. Aos 65 anos, é a “véia” mais gostosa da Costa Verde.
E me ama. Acha que sou o melhor marido do mundo.
Penso que sou mesmo, apesar das manias absurdas que tenho e que ela não suporta. Chega a ser mal educada quando reclama de mim, mas, se desmancha toda quando a abraço apertado e digo que a amo.
Minha mãe levou quase vinte anos pra me fazer um homem. Ela me fez um louco apaixonado para sempre em cerca de vinte minutos.
Chamo-a de minha mulher, não pelo sentimento de posse, mas porque ela quer ser minha e jamais quis ser de mais ninguém. E sempre me pergunto como podem os outros viver sem ela.
É esta mulher que manda na minha casa e me faz gostar de lá ficar. O quê que eu vou fazer na rua tendo em casa uma mulher assim bonita, sempre bem humorada e que me diverte tanto?
Ela é a minha Flor de Maio que homenageio neste 8 de março
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
Um comentário:
Lindo, Lacerda! Lindo mesmo!
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