Eu não estava a fim de escrever sobre tal calamidade que reuniu meliantes daqui e de fora, a droga correndo solta e o bando aterrorizando os moradores de todos os distritos de Mangaratiba.
Acontece que morreram dois em Muriqui. Um, durante o evento, levou muita porrada e teve a garganta cortada por garrafa de cerveja quebrada na areia da praia. Outro que, para não apanhar, trancou-se num banheiro químico que foi derrubado e arrombado. Foi morrer segunda-feira no hospital.
Eu não vi nada disso, pois, como qualquer morador decente, nem cheguei perto. Fui informado por uma amiga que reside no local deste evento trágico e calamitoso. Ela contou apenas sete PMs para conter os constantes confrontos entre os delinqüentes e alguns GMs que nada representam em termos de segurança. Disse que imperou a desordem e a pancadaria. Que não dava para contar os menores em coma alcoólico.
E vem a prefeitura falar em comportamento exemplar.
Ela contou ainda que ao final do nefasto espetáculo, aí pelas duas da madrugada, a polícia se mandou e, imediatamente, começou a orgia de sexo, funk e drogas. Carros com a mala aberta e seus alto-falantes emitindo a pornofonia sonora acima de 100 decibéis até as cinco da manhã.
Ontem li que a nova invasão de praia que seria realizada no centro de Mangaratiba foi cancelada devido à greve das polícias civil e militar e dos bombeiros. E "que preocupada em garantir a segurança da população e a tranquilidade dos moradores da cidade, o governo municipal declarou que o evento não poderá prosseguir sem o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública, pois se trata de evento que reúne centenas de pessoas".
É muita hipocrisia, uma impostura. Coisa de fariseus a manifestação de um sentimento louvável que não se tem.
Sobre o carnaval, a prefeitura de Mangaratiba irá aguardar nos próximos dias o desfecho da greve para se pronunciar – completa a notícia.
Isso, o cancelamento do carnaval, eu gostaria de ver, mas estarei em Paraty.
Faz-me lembrar quando o carnaval foi transferido para abril, em 1912, quando o Barão do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos Júnior) faleceu às vésperas da grande festa, em 10 de fevereiro - faz cem anos - causando consternação geral.
Neste ano, adivinhe: houve dois carnavais.
N.L.: ontem foi outro horror em Muriqui: a partir das 22 horas, do quiosque do Amaral até depois do quiosque do Vitinho, foi aquela orgia de funk, drogas, sexo e muita, mas muita pancadaria mesmo. Ambulância levando feridos. Tiros, tiros e mais tiros.
Infelizmente, ninguém morreu.
A PM, chamada por diversas vezes, não compareceu ao local.
2 comentários:
Tive o des"prazer" de presenciar o quebra pau na orla, neste sábado ultimo, como meu carro estava estacionado justamente onde passou a manada de brigões, sai para ver se havia tido algum prejuízo, por sorte não, mas deparei com um rapaz franzino caído , ensanguentado e faltando alguns dentes, sendo acudido por sue suposto primo, sugeri que entrassem na rua lateral ao restaurante Sobre as Ondas, para fugir dos agressores, e procurassem o posto médico, justamente o mais arrebentado me disse: "O BOM(nunca havia sido chamado assim), sou do jacaré, e meu chinelo novo ficou lá com os caras." Olhei para a cara dos dois e falei com a maior tranquilidade: "você tem razão, volta lá".
Entrei e voltei para minha cerveja.
Neste sabado foi tudo de ruim muito pancadaria,ate a minha loja foi invadida pelos arruaceiros,ninguem veio ninguem fez nada,alis a unica coisa que funcionou foi a AMBULANCIA,porque o resto foi uma M........Fico pensando como sera o carnaval,com certeza sera um horror.Lacerda seu pudesse estaria bem loonge tambem mais não posso,e triste voce fechar a sua loja para esse tipo de gente.Gostaria apenas saber o que as autoridades desse governo ganha com isso.É TRISTE.
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