Sou dura na queda
Ninguém me segura,
Minha pele escura
Não é de negar...
O que me alucina
É a nossa rotina,
Não posso calar.
Eu sou mulher demais
Pra me assumir...
Carente, eu quero mais
E você nem aí.
O seu dever você jamais exerce,
Em sua inércia você desconversa
E, nessa controvérsia,
Eu prefiro dormir.
Não vá pensar
Que é só casa e comida, coração,
A nossa vida não tem solução.
Já me decidi, posso até me machucar,
Mas, vou sair por aí,
E ninguém vai me censurar.
OBS.: Desde o dia 15 não escrevia no blog porque meu parceiro me trouxe quatro melodias para eu colocar letra. Pediu-me letras para serem cantadas por mulheres. Tive que adormecer o meu cromossomo-Y para que meu lado feminino aflorasse.
Surgiram quatro mulheres diferentes como se pode sentir nas letras das canções. Essa mulata aí de cima cansou do marido e está a fim de partir pra outra vida. A anterior tem um relacionamento homossexual com alguém que considera a relação um pecado. A outra foi abandonada e agora se vinga. E a primeira decidiu se entregar de vez e completamente ao amor proibido.
Nesse momento, o som ensurdecedor do funk na praia acaba de despertar meu cromossomo-Y e posso novamente fazer uma postagem normal.
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