Cara! Quando quer agradar as minorias, o parlamentar consegue superar-se na criação de leis absurdas. É mesmo pra lamentar que o poder executivo, coitado, para não ficar mal sente-se na obrigação de sancioná-las.
Agora, por Lei, o funk é cultura. Créu!... Créu, créu, créu!...
E pela mesma Lei, estou proibido de fazer qualquer tipo de discriminação nem ter preconceito - seja de natureza social, racial, cultural ou administrativa - contra o movimento funk ou seus integrantes.
Que lástima! Não posso mais escrever que o funk vicia e imbeciliza a criatura. Que o funk é um lixo nefasto, violento e bandido que cretinizou grande parte da nossa juventude, independente de sua origem social. Que o funk é um pitbull sonoro que tem o mau cheiro da tragédia anunciada.
Quando você observar carros com a mala aberta e um som ensurdecedor reproduzindo:
"Eu vou botar na sua bundinha,
Eu vou comer o seu cuzinho.
Vem chupar, vem chupar, vem chupar...
Ai! ai, ai..."
saiba que essa imundície pornofônica e obscena é, agora, considerada cultura graças ao furor "legiferante" dos deputados Marcelo Freixo e Wagner Montes. Eles excluiram da Lei apenas as letras que fazem apologia ao crime.
Portanto, a pornografia sonora do funk também é cultura.
Perdi a chance de exercer a desobediência civil na campanha eleitoral, mas ganhei a possibilidade de exercê-la em relação ao funk e a seus integrantes.
Por isso, eu repito: todos nós comemos merda no primeiro ano de nossa vida. Depois, não suportamos nem o cheiro.
Os funkeiros, porém, continuam saboreando excrementos até depois de adultos.
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