terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
BRAZIL COM Z
sábado, 26 de setembro de 2009
TIRO CERTEIRO
Acompanhei o caso pela televisão e vi quantas vezes o bandido deu inúmeras chances para levar um tiro mortal como o que terminou, ontem, com o sequestro da dona da farmácia de Vila Isabel.
O campeão de tiro ao boné de bandido sequestrador estava lá, pronto para acabar com a farra no ônibus 174. Mas, não recebeu a ordem para atirar no sequestrador. O governo daquela época deve ter se preocupado com a repercussão que teria o fuzilamento de um bandido.
Dessa vez, porém, o coronel Fernando Príncipe, depois de horas no comando da negociação com o facínora, deu a ordem para matá-lo. Naturalmente, com o apoio do Secretário de Segurança e do Governador que não gostam de dar boa vida a bandido.
Nenhum inocente morreu e a polícia foi ovacionada pelos populares que aguardavam o desfecho do sequestro.
Hoje, O Dia-Online fez uma enquete: "A Polícia Militar agiu corretamente ao atirar em ladrão que manteve refém sob mira de granada?"
Só espero que essa atitude da PMERJ sirva como modelo para os próximos eventos similares.
FUNK AGORA É CULTURA
Agora, por Lei, o funk é cultura. Créu!... Créu, créu, créu!...
E pela mesma Lei, estou proibido de fazer qualquer tipo de discriminação nem ter preconceito - seja de natureza social, racial, cultural ou administrativa - contra o movimento funk ou seus integrantes.
Que lástima! Não posso mais escrever que o funk vicia e imbeciliza a criatura. Que o funk é um lixo nefasto, violento e bandido que cretinizou grande parte da nossa juventude, independente de sua origem social. Que o funk é um pitbull sonoro que tem o mau cheiro da tragédia anunciada.
Quando você observar carros com a mala aberta e um som ensurdecedor reproduzindo:
"Eu vou botar na sua bundinha,
Eu vou comer o seu cuzinho.
Vem chupar, vem chupar, vem chupar...
Ai! ai, ai..."
saiba que essa imundície pornofônica e obscena é, agora, considerada cultura graças ao furor "legiferante" dos deputados Marcelo Freixo e Wagner Montes. Eles excluiram da Lei apenas as letras que fazem apologia ao crime.
Portanto, a pornografia sonora do funk também é cultura.
Perdi a chance de exercer a desobediência civil na campanha eleitoral, mas ganhei a possibilidade de exercê-la em relação ao funk e a seus integrantes.
Por isso, eu repito: todos nós comemos merda no primeiro ano de nossa vida. Depois, não suportamos nem o cheiro.
Os funkeiros, porém, continuam saboreando excrementos até depois de adultos.
MAIS 7.709 VEREADORES
"Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir do processo eleitoral de 2008."
É o que diz o art. 2º da PEC. Entretanto, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) - ministro Gilmar Mendes, vulgo Gilmar Dantas - e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - ministro Carlos Ayres Brito - afirmaram que os efeitos da emenda constitucional só valem para a eleição de 2012.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Cezar Britto - anunciou que recorrerá ao Supremo se algum suplente de vereador tomar posse.
É o que já aconteceu em Bela Vista/Goiás e poderá acontecer também em nossa Cidade com a posse dos suplentes Kabeça (PMDB/PV/PT) e Vitinho (PSDB/DEM). Atualmente, com pouco mais de 29.000 habitantes, Mangaratiba deveria ter 11 (onze) vereadores.
Se o TSE decidir pela não aplicação da nova Lei, os suplentes terão que esperar pela eleição de 2012 quando Mangaratiba terá ultrapassado os 30.000 habitantes e a Câmara Municipal contará, então, com 13 (treze) vereadores
domingo, 20 de setembro de 2009
AUTORIDADE PROVA QUE EXISTE EM MURIQUI
Finalmente, após muitas centenas de reclamações dos moradores e apenas algumas dezenas de atendimentos da PMERJ, a autoridade veio provar a sua existência. Eu não vi, ligaram me contando.
Hoje, domingo, cerca das 15 horas, de repente, o silêncio. Pensei que, mais uma vez, a AMPLA tivesse faltado com a sua obrigação. Mas, não, autoridades policiais – parece até que o delegado da 165ª.DP nos deu a honra de sua presença – vieram impor a sua autoridade e acabaram com o absurdo e insuportável som dos quiosques da praia de Muriqui.
Está proibida a colocação de aparelhagens de som ao vivo nos quiosques. Até quando? Até quando estaremos livres da poluição sonora? Espero que para sempre.
E espero, também, que as autoridades combatam com rigor os carros com mala aberta que emitem aquela pornofonia imbecilizante do "funk".
Senão, vamos torcer para chover durante todo o verão.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
INTERNET SEM CENSURA
“É livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato, durante a campanha eleitoral por meio da rede mundial de computadores”, diz o texto.
Esse é apenas um ítem da reforma eleitoral que ainda voltará à Câmara para aprovação final.
Decisão anterior do STF já havia determinado: "... Silenciando a Constituição quanto ao regime jurídico da internet, não há como se lhe recusar a qualificação de território virtual livremente veiculador de idéias, debate, notícia e tudo o mais que se contenha no conceito essencial da plenitude de informação jornalística no nosso país.”
Portanto, ficam sem efeito as absurdas proibições impostas pela justiça eleitoral na campanha passada.
É uma pena, este blog perdeu o seu direito de exercer a desobediência civil durante as próximas campanhas eleitorais, tal como fez em 2008.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
domingo, 13 de setembro de 2009
TUPI-GUARANI
O guarani é a língua tupi-guarani de maior importância atualmente, pois, é um dos idiomas oficiais do Paraguai junto com o espanhol.
O tupi é uma lingua extinta que nos deixou várias denominações de localidades, animais, plantas, etc. São quase sempre descrições das coisas a que se referem.
Nossa cidade e a maioria de seus distritos foram denominados pelos índios que aqui viveram antes da colonização: os tamoios, nativos da região e muito selvagens, e os tupiniquins, trazidos pelos jesuítas para pacificar aqueles.
O significado dessas denominações tem a ver com o que os índios viam em cada local. Mangaratiba, por exemplo, significa uma localidade com muita banana. Mangará é a ponta terminal da inflorescência da bananeira, também chamada de coração, e tiba significa grande quantidade. Ambas as palavras constam dos dicionários.
Jacareí significa um rio que tem jacarés.
Muriqui, creio que todos sabem tratar-se do mono carvoeiro, o maior primata brasileiro que existia em grande quantidade em nossa mata atlântica.
Sahy era como os índios denominavam outro símio muito ágil e de olhos miúdos.
Ibicuí é a junção de ibi (terra) com cuí (farinha). Seria uma areia muito fina como farinha.
Itacuruçá significa cruz (curuçá) de pedra (ita), Os jesuítas, junto com os tupiniquins, construiram uma grande cruz de pedra na localidade.
Outras localidades denominadas pelos índios foram Ingaíba, Itacurubitiba, etc, mas não sei o significado. Se você souber, por favor, inclua nos comentários.
Distritos não denominados pelos índios foram Praia Grande e a Serra do Piloto. Dizem, não sei, que um piloto bateu sua aeronave contra a montanha. Daí veio o nome do distrito.
O BLOG DO VEREADOR
É um importante canal de comunicação com o cidadão e um bom exemplo a ser seguido por todos os outros vereadores.
A Câmara Municipal tem agora, também, um novo site -http://cmmangaratiba.rj.gov.br/ - na internet. Lá podemos baixar a Lei Orgânica e outras leis, além de nos comunicarmos com todos os vereadores.
Espero que logo incluam, também, a reprodução dos debates e discussões ocorridos em plenário.
sábado, 5 de setembro de 2009
QUEM NÃO LÊ...
Mal pensa, mal escreve, mal sabe, mal compreende, mal come, mal bebe, mal paga, mal compra, mal vende, mal aluga, mal contrata, mal negocia, mal gasta, mal economiza, mal viaja, mal passeia, mal joga, mal aposta, mal conversa, mal discute, mal dialoga, mal opina, mal questiona, mal diverge, mal decide, mal vota, mal elege, mal silencia, mal malha, mal trabalha, mal ama, mal ora, mal perdoa, mal planeja, mal organiza, mal orienta, mal coordena, mal reclama, mal engana, mal convence, mal cresce, mal avança, mal triunfa, mal comanda, mal chefia, mal gerencia, mal governa, mal lidera, mal administra, mal veta, mal decreta, mal legisla, mal discursa, mal anuncia, mal cria, mal ganha, mal empresta, mal acerta, mal compete, mal compara, mal disfarça, mal relata, mal elogia, mal aprecia, mal critica, mal comenta, mal concorda, mal nega, mal argumenta, mal renega, mal sonega, mal alega, mal blefa, mal tapeia, mal zoneia, mal começa, mal termina, mal chega, mal parte, mal delega, mal emprega, mal aproveita, mal respeita, mal espreita, mal suspeita, mal prevê, mal deseja, mal acusa, mal recusa, mal festeja, mal veleja, mal zela, mal revela, mal aconselha, mal recomenda, mal lembra, mal tenta, mal representa, mal considera, mal delibera, mal pondera, mal prospera, mal tolera, mal regenera, mal observa, mal verifica, mal interpreta, mal assimila, mal dissimula, mal confessa, mal contesta, mal protesta, mal desconfia, mal estagia, mal policia, mal investiga, mal apura, mal indicia, mal condena, mal explica, mal justifica, mal participa, mal reivindica, mal luta, mal conquista, mal replica, mal castiga, mal computa, mal educa, mal ensina, mal estuda, mal aprende, mal pergunta, mal responde, mal memoriza, mal passa, mal doutrina, mal disciplina, mal motiva, mal denomina, mal imagina, mal improvisa, mal impressiona, mal crê, mal insulta, mal consulta, mal diagnostica, mal medica, mal cura, mal age, mal sente, mal curte, mal existe, mal vive, mal morre.
Mal raciocina. Mal paquera. Mal seduz. Mal namora. Mal transa. Mal engravida.
O pior cego é aquele que não quer ler.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
BALAIO DO KOTSCHO
Lulista como eu, atualmente, ele assina o blog Balaio do Kotscho clique que leio diariamente.
Hoje, dia 4, ele escreveu o seguinte texto em seu blog:
Ainda bem que postei o texto anterior no dia 1, terça-feira, três dias antes do Kotscho. Senão, diriam que eu estou plagiando o Balaio.Batemos muito nos políticos brasileiros de todas as latitudes, todos os dias, em todos os espaços da velha e da nova mídia, como se eles não fossem nossos representantes nas diferentes esferas de poder,
livremente escolhidos por cada um de nós.
Por mil razões, este virou o esporte nacional predileto. É como se eles fossem extra-terrestres, e tivessem surgido do nada, apenas para nos infernizar a vida.
Não, meus caros amigos do Balaio, não tirei meu dia hoje nesta sexta-feira chuvosa em São Paulo para defender os políticos. Mas acho que está na hora de falarmos um pouco também das nossas próprias responsabilidades como cidadãos e do conjunto da sociedade na crise de caráter vivida pelo país.
O que me chamou a atenção desta vez foi o inacreditável episódio registrado em Fortaleza, na quinta-feira, quando um turista italiano, de 40 anos, casado com uma brasileira, foi preso por beijar na boca a própria filha de oito anos num local público.
Este caso resume tudo o que nós temos de pior: falta de cultura, hipocrisia, autoritarismo, delações levianas, mania de se meter na vida dos outros sem ser chamado.
Se, ao contrário, ele estivesse batendo na menina, certamente ninguém repararia nem se pensaria em chamar a polícia. Seria visto como coisa normal: a cada dia, são registrados 92 casos no Brasil de violência infantil, segundo a Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do governo federal. No ano passado, foram 32.588 casos.
Ao contrário do que costuma acontecer, desta vez a polícia foi rápida e eficiente. Agentes do 2º Distrito Policial de Fortaleza atenderam prontamente ao chamado do casal de Brasília e foram até a praia do Futuro para prender em flagrante o indigitado italiano, perigoso meliante que até o final do dia permanecia preso numa cela isolada.
Indiciado por “estupro de vulnerável”, pode pegar até 15 anos de cadeia, segundo as leis brasileiras. Por ter beijado a filha na boca!
Não, definitivamente não são apenas os políticos brasileiros e suas lambanças que nos fazem passar vergonha lá fora.
Cada leitor do Balaio certamente terá outras histórias para contar de fatos que nos envergonham, praticados por cidadãos comuns que passam o tempo todo xingando os políticos.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
DE ONDE VÊM OS POLÍTICOS?
Todos eles surgem inofensivos, inócuos, sem culpa nem malícia, singelos, cândidos, puros, ingênuos, no seio – ou será no útero? - da nossa sociedade. Uma sociedade que se imagina vítima, mas que cria os seus próprios algozes.
Sei que falando assim vou desagradar muita gente. Principalmente a burguesia esquizofrênica que gera seus monstros e, depois, os culpa por seus erros. Uma burguesia negligente e convicta de que tão somente o pobre é bandido e que atingiu tal condição por falta de oportunidades ou por exclusão social. E os facínoras das classes mais abastadas? Seria por falta de oportunidades que cambistas negociam ingressos para o céu? E os políticos e juízes corruptos, teriam se tornado o que são por exclusão social?
Essa burguesia dissimulada ainda crê que tudo se resolve com a educação que o governo não proporciona ao povo. Confunde ensino público com educação. Já disse Einstein que educação é aquilo que nos resta depois que esquecemos tudo que aprendemos na escola.
Educação tem que ser prestada primordialmente pela família que é o núcleo da sociedade. É ela – e somente ela – quem pode determinar o seu caminho pelo mundo, se seus filhos terão boa ou má índole.
Isso dá muito trabalho, reconheço. Não é fácil educar, tem que ter muita paciência e força de vontade. A burguesia, porém, é preguiçosa e prefere deixar por conta do governo a educação de seus filhos. Assim, ela sempre terá a quem culpar: a escola, os professores, os políticos, o governo.
O professor Marcelo Néri – chefe do Centro de Pesquisas Sociais da FGV – afirmou que “podemos ganhar todas as batalhas pela melhoria da qualidade da educação, adotando as melhores práticas educacionais, mas se não conseguirmos convencer os principais protagonistas – que são as crianças, os adolescentes e seus pais – vamos perder a guerra.”
Essa burguesia preconceituosa que quer exigir dos políticos um mundo melhor para seus filhos, não oferece filhos melhores para o mundo. Uma burguesia nociva que quer levar vantagem em tudo, que explora os mais humildes e jamais se sente culpada pela proliferação das drogas que, ela própria, subvenciona. E ainda reclama da falta de segurança.
Uma burguesia hipócrita cujo arauto principal – FHC - declara que “imaginar um mundo sem drogas é um objetivo difícil de ser alcançado, é como imaginar um mundo sem sexo.” E diz mais o pregoeiro da descriminalização: “descriminalizar (as drogas) não é igual a legitimar, mas como se pode descriminalizar e não legitimar.”
Como disse uma ilustre comentarista deste blog: “Penso que nossa reforma interior e social, começa em nossa casa, em nosso bairro, em nosso município, para, depois ou paralelamente a isto, vislumbrarmos um país justo que tenha como representantes maiores pessoas, de fato, dignas de serem denominados governantes.”
Chega de culpar os políticos por tudo de mal que ocorre no país. Temos que assumir a nossa parcela de responsabilidade. Político é apenas algo assim como uma fralda descartável. Quando suja, troca-se e joga fora. Infelizmente, não temos esse poder para fazer o mesmo com os juízes que se enlameiam.