Pequenino ele nasce
No alto da serra
E depressa ele foge,
Saltando entre as rochas...
Vestido de branco,
Ele pula do alto,
Um menino correndo
À procura do mar.
Escorrega no chão,
Brincando com as pedras...
Sozinho, ele traça
Seu próprio caminho,
Caminho sem volta
Cruzando o sertão
E trazendo p´ra vida
Uma vida melhor.
De repente, ele pára
Cumprindo a visão
Do profeta que um dia
Pregou no sertão:
Chiquinho menino
Virou Velho Chico.
Dividiram o caminho
Algum tempo depois...
Não está mais sozinho,
Ele, agora, é dois.
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