Foi lá que eu fiquei cinco dias internado e contei aqui em janeiro de 2018.
Consternado republico a minha história com o hospital.
Paguei caro pelo meu ingresso neste ano novo. O ano da febre amarela que será deprimente se a Copa do Mundo não salvá-lo da tristeza de ser brasileiro.
Fui levado por familiares para o Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca.
Passei por uma extensa bateria de exames, fui diagnosticado com pneumonia e foi decretada a minha internação, pois pneumonia após 80 anos mata se não for bem tratada.
Passei por uma extensa bateria de exames, fui diagnosticado com pneumonia e foi decretada a minha internação, pois pneumonia após 80 anos mata se não for bem tratada.
Mas, não havia vagas e o próprio hospital me encaminhou de ambulância para o Hospital Badim, no Maracanã. Nunca tinha ouvido falar nele, e isso lá é nome de hospital...
Contudo, meu livre arbítrio tinha sido cassado e lá cheguei com todos os resultados clínicos obtidos no São Vicente de Paulo.
Contudo, meu livre arbítrio tinha sido cassado e lá cheguei com todos os resultados clínicos obtidos no São Vicente de Paulo.
Pra minha surpresa, cheguei à conclusão que médico não confia em médicos, pois fui logo submetido a todos os exames novamente, perfurado sem dó nem piedade.
Encaminhado a um quarto particular com acompanhante, passei a ser muito bem tratado por um bando de mulheres bonitas, simpáticas e sorridentes, que não me deixavam dormir com tanto remédio que me davam até de madrugada.
Nem me deixavam sentir fome. Às seis, café da manhã; às nove, suco e biscoitos; ao meio-dia, almoço; às três, café da tarde; às seis, jantar; e, às nove, merenda.
Encaminhado a um quarto particular com acompanhante, passei a ser muito bem tratado por um bando de mulheres bonitas, simpáticas e sorridentes, que não me deixavam dormir com tanto remédio que me davam até de madrugada.
Nem me deixavam sentir fome. Às seis, café da manhã; às nove, suco e biscoitos; ao meio-dia, almoço; às três, café da tarde; às seis, jantar; e, às nove, merenda.
Logo no primeiro dia, duas delas vieram me dar banho às seis da manhã. Colocaram-me nu em uma cadeira de rodas sem fundo e levaram-me para o chuveiro.
Ouvi quando uma disse pra outra: “pequeno, não é!”
Entrei no papo e esclareci: “era bem maior, mas usei demais e... gastou”.
O hospital foi ótimo, quatro dias e noites de atendimento perfeito. Deixou-me pronto para encarar a febre amarela e nada me cobraram.
Só não sei o que o Saúde-Caixa fará com o salário da minha mulher no mês que vem. Depois, eu conto.
N.L.: A Caixa nos cobrou apenas uma merreca.
Só não sei o que o Saúde-Caixa fará com o salário da minha mulher no mês que vem. Depois, eu conto.
N.L.: A Caixa nos cobrou apenas uma merreca.
Um comentário:
Caro Lacerda,
Confesso também não concordar com a ideia de haver um ser divino no controle de tudo, mas prefiro me ater às causas e à responsabilidade do homem acerca dos fatos que estejam sob seu controle. Claro que muita coisa foge ao nosso controle, mas aí seria um equívoco afirma que uma tragédia (ou um benefício) seja por causa de um Deus que assim teria determinado. Verdade é que, aos poucos, em nossa evolução, temos ampliado o nosso controle sobre acontecimentos da vida, embora haja muitas variáveis concorrentes que escapam até da previsibilidade humana.
Um abraço e ótima semana!
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