O dinheiro investido no carnaval deveria ser
empregado na saúde, é o que dizem alguns idiotas no feissibuque.
Influenciadas por essas campanhas absurdas contra a folia e por iniciativas inúteis de outros prefeitos, algumas cidades caipiras decidiram cancelar o carnaval para investir em melhorias (?) na saúde e na educação.
Virou moda, principalmente, entre os prefeitos “evangélicos” que querem aparecer.
De fato, não deveria haver carnaval em pequenas cidades do interior para que quem odeia a festa pudesse ali se refugiar.
Influenciadas por essas campanhas absurdas contra a folia e por iniciativas inúteis de outros prefeitos, algumas cidades caipiras decidiram cancelar o carnaval para investir em melhorias (?) na saúde e na educação.
Virou moda, principalmente, entre os prefeitos “evangélicos” que querem aparecer.
De fato, não deveria haver carnaval em pequenas cidades do interior para que quem odeia a festa pudesse ali se refugiar.
E se o Crivella, em um acesso de estupidez,
decidisse cancelar o carnaval carioca? Já imaginaram ficarmos sem a Portela,
sem a Mangueira? Sem aquelas mulheres lindas e seminuas na Sapucaí. Sem os
blocos nas ruas... Sem quatro dias de alegria...
Pô! Parem com isso. Quem faz o carnaval é o
povo, e não precisa de apoio oficial como os blocos de Muriqui. Lá, o Bloco da
Galinha, diz o Dinho, não vai sair porque o novo prefeito – Aarão – não vai dar
ajuda oficial, o que faz ele muito bem.
Os prefeitos anteriores ajudaram dando camisas e hoje, Mangaratiba, tem cerca de 80 pequenos blocos. Lá sempre foi um bom negócio promover um bloco de carnaval. O organizador recebia 200 camisas que vendia a R$ 30 com direito a churrasco no dia do desfile. Queimava uns cinco quilos de alcatra, pagava os componentes da bateria e ficava com o troco.
Os prefeitos anteriores ajudaram dando camisas e hoje, Mangaratiba, tem cerca de 80 pequenos blocos. Lá sempre foi um bom negócio promover um bloco de carnaval. O organizador recebia 200 camisas que vendia a R$ 30 com direito a churrasco no dia do desfile. Queimava uns cinco quilos de alcatra, pagava os componentes da bateria e ficava com o troco.
Quando falam em cancelar o carnaval carioca,
eu lembro do Barão do Rio Branco, aquele que apelidou de barão a quantia de mil
cruzeiros por ter a sua foto estampada na nota. Hoje, quando se fala em mil
reais, também se diz que é um barão.
Diplomata, advogado, deputado, promotor
público, geógrafo e historiador, José Maria da Silva Paranhos
Júnior – o Barão do Rio Branco - foi ministro das Relações Exteriores
durante os mandatos dos presidentes Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha
e Hermes da Fonseca. Resolveu questões de fronteiras entre o Amapá e a Guiana
Francesa, entre Santa Catarina e Paraná contra a Argentina e conquistou o Acre
que pertencia à Bolívia. Foi o segundo ocupante da Cadeira nº 34 da Academia
Brasileira de Letras.
Rio Branco é o patrono da
diplomacia brasileira e uma das figuras mais importantes da história do
Brasil.
Quando faleceu em 10 de fevereiro de 1912,
era uma unanimidade nacional. O carnaval, que começaria no domingo
seguinte, foi cancelado em respeito ao luto pelo Barão e adiado para começar no
dia 6 de abril. Foi a decisão do presidente marechal Hermes da Fonseca. O carioca, porém, que nunca necessitou de
apoio oficial para brincar o carnaval, não se absteve de seus três dias de
festa em fevereiro.
E lotou a Avenida Central que, apenas três
dias antes, recebera o nome de Rio Branco, justamente em homenagem ao falecido.
Em 6 de abril, em plena Semana Santa, houve
outro carnaval. E pior, toda a quaresma transformou-se em um período
pré-carnavalesco.
N.L.: Salve a Unidos de Padre Miguel que, mesmo com a queda da porta-bandeira, fez um desfile maravilhoso e ganhou o Estandarte de Ouro.
N.L.: Salve a Unidos de Padre Miguel que, mesmo com a queda da porta-bandeira, fez um desfile maravilhoso e ganhou o Estandarte de Ouro.