E lá se vai 2015. O ano em que eu parei de fumar. Parei porque quis.
Se quiser, eu volto. Menos um ano em minha vida. Quantos ainda me restarão? Sei lá. Nem quero saber, é
problema dos que ficarem.
Foi outro ano feliz em que o Todo
Poderoso, mais uma vez,
demonstrou que se amarra em mim. Nada Lhe pedi, nem
fiquei usando o Seu Santo Nome em vão. Recebi
tudo o que quis e mais uma vez agradeço.
Apesar
da visita do Papa Francisco, o ódio propagou-se
em 2015 entre aqueles infelizes cujo coração é um pote até aqui de mágoas. Principalmente
entre aqueles bem de vida que serão agora obrigados a pagar 880 reais a seus
empregados, e que foram obrigados a assinar carteira de trabalho e pagar FGTS.
Um novo ano vem aí e nada vai mudar. Minha mulher vai continuar colocando 2014 no cheque. O bandido maior continuará debochado e, quem sabe,
ainda dirá que o povo merece respeito. Os
canalhas do fundamentalismo ficarão mais ricos com a exploração religiosa.
A mídia negativista e apocalíptica dirá – e
muitos acreditarão – que não há condição de você ser feliz diante da terrível crise que
assola o país. E com seu moralismo caolha continuará
abafando a corrupção tucana.
Em Mangaratiba, a mesma sanha negativista - o mesmo
moralismo - poderá ser vista em grupos do feissibuque
onde a língua portuguesa é quase
reduzida a cinzas como foi em seu museu paulistano.
A previsão é de caos absoluto em Mangaratiba e no Brasil.
Para a revista inglesa The Economist, 2016 será um ano
desastroso para o Brasil. Eu duvido muito e estou eufórico com as olimpíadas.
E veremos surgir em Mangaratiba um novo tipo de
exploração religiosa. Desta vez com a imagem da Virgem Maria, a Mãe de Jesus tão
renegada pelos protestantes, que será desqualificada
e convertida em reles cabo eleitoral como já ocorreu em Itacuruçá.
E chega de escrever que
2016 já está chegando.
Feliz Ano Novo.
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