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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

ALÁ É GRANDE!

“A expressão maior do fundamentalismo de cunho guerreiro e exterminador é aquele representado pelo Estado Islâmico que faz da violência e do assassinato dos diferentes, expressão de sua identidade.”
E durante suas ações terroristas gritam o título desta postagem. E me fazem lembrar de quantos inocentes afirmam que Deus está no comando de tudo. Quem está com a razão: eles ou eu?
Eu que sempre me questionei por que as igrejas que se dizem evangélicas raramente se referem ao Novo Testamento onde estão os evangelhos. Foi Leonardo Boff quem me deu a explicação mais racional (AQUI).
“Se bem repararmos, para a maioria destas igrejas midiáticas, o Novo Testamento raramente é referido. O que vigora mesmo é o Antigo Testamento. Entende-se o porquê. O Antigo Testamento, exceto os profetas e de outros textos, enfatiza especialmente o bem estar material como expressão do agrado divino. A riqueza ganha centralidade.
O Novo Testamento exalta os pobres, prega a misericórdia, o perdão, o amor ao inimigo e a irrestrita solidariedade para com os pobres e caídos na estrada. Onde que se ouve, até nos programas católicos, as palavras do Mestre: “Felizes vocês, pobres, porque de vocês é o Reino de Deus”.
Não é isto que os fariseus querem ouvir. Eles pagam para ouvir que vão melhorar de vida. Leonardo Boff, em seu artigo, também me dá razão sobre o uso do nome de Deus em vão. São diversas as postagens que fiz aqui ressaltando a necessidade de se respeitar o segundo mandamento.
“Fala-se demais de Jesus e de Deus, como se fossem realidade disponíveis no mercado. Tais realidades sagradas, por sua natureza, exigem reverência e devoção, o silêncio respeitoso e a unção devota. O pecado que mais ocorre é contra o segundo mandamento:”não usar o santo nome de Deus em vão”. Esse nome está colado nos vidros dos carros e  na própria carteira de dinheiro, como se Deus não estivesse em todos os lugares. É Jesus para cá e Jesus para lá numa banalização dessacralizadora irritante.”
“O que mais dói e verdadeiramente escandaliza é usar o nome de Deus e de Jesus para fins estritamente comerciais. Pior, para encobrir falcatruas, roubo de dinheiros públicos e de lavagem de dinheiro. Há quem possui um empresa cujo  título é “Jesus”. Em nome de “Jesus” se amealharam milhões em propinas, escondidas em bancos estrangeiros e outras corrupções envolvendo bens públicos. E isso é feito no maior descaramento.”
E volto ao título da postagem que é aquele mesmo "Graças a Deus" utilizado pelos bandidos e traficantes cariocas; pelos políticos como Eduardo Cunha e Picciani; os juízes como o Gilmar; os datenas.
Mais me decepcionam ainda aqueles que afirmam ser Deus (Alá) quem está no comando de tudo.

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