“A expressão maior do
fundamentalismo de cunho guerreiro e exterminador é aquele representado pelo
Estado Islâmico que faz da violência e do assassinato dos diferentes, expressão
de sua identidade.”
E durante suas ações terroristas gritam o título desta
postagem. E me fazem lembrar de quantos inocentes afirmam que Deus está no
comando de tudo. Quem está com a razão: eles ou eu?
Eu que sempre me questionei por que as igrejas que se dizem
evangélicas raramente se referem ao Novo Testamento onde estão os evangelhos.
Foi Leonardo Boff quem me deu a explicação mais racional (AQUI).
“Se bem repararmos, para
a maioria destas igrejas midiáticas, o Novo Testamento raramente é referido. O
que vigora mesmo é o Antigo Testamento. Entende-se o porquê. O Antigo
Testamento, exceto os profetas e de outros textos, enfatiza especialmente o bem
estar material como expressão do agrado divino. A riqueza ganha centralidade.
O Novo Testamento
exalta os pobres, prega a misericórdia, o perdão, o amor ao inimigo e a
irrestrita solidariedade para com os pobres e caídos na estrada. Onde que se
ouve, até nos programas católicos, as palavras do Mestre: “Felizes vocês,
pobres, porque de vocês é o Reino de Deus”.
Não é isto que os fariseus querem ouvir. Eles pagam para ouvir que vão melhorar de vida. Leonardo Boff, em seu artigo, também me dá razão sobre o uso
do nome de Deus em vão. São diversas as postagens que fiz aqui ressaltando a
necessidade de se respeitar o segundo mandamento.
“Fala-se demais de
Jesus e de Deus, como se fossem realidade disponíveis no mercado. Tais
realidades sagradas, por sua natureza, exigem reverência e devoção, o silêncio
respeitoso e a unção devota. O pecado que mais ocorre é contra o segundo
mandamento:”não usar o santo nome de Deus em vão”. Esse nome está colado nos
vidros dos carros e na própria carteira de dinheiro, como se Deus
não estivesse em todos os lugares. É Jesus para cá e Jesus para lá numa banalização
dessacralizadora irritante.”
“O que mais dói e
verdadeiramente escandaliza é usar o nome de Deus e de Jesus para fins
estritamente comerciais. Pior, para encobrir falcatruas, roubo de dinheiros
públicos e de lavagem de dinheiro. Há quem possui um empresa
cujo título é “Jesus”. Em nome de “Jesus” se amealharam milhões em
propinas, escondidas em bancos estrangeiros e outras corrupções envolvendo bens
públicos. E isso é feito no maior descaramento.”
E volto ao título da postagem que é aquele mesmo "Graças a Deus" utilizado pelos bandidos e traficantes cariocas; pelos políticos como Eduardo Cunha e
Picciani; os juízes como o Gilmar; os datenas.
Mais me decepcionam ainda aqueles que afirmam ser Deus (Alá) quem está no comando de tudo.
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