Como já disse aqui, Ciro seria o meu Ministro da Fazenda. Falta coragem para nomeá-lo.
Seu irmão, Cid - cabra macho arretado - parece ter sido nomeado ministro para fazer exatamente o que fez agora (coisa que a Dilma não pode fazer): enfrentar o PMDB oportunista, peitar a Câmara Federal e seu presidente. Afirmou que na Câmara existem 400 achacadores.
Convocado a explicar-se, afirmou da tribuna, perante uma Câmara lotada, que errou e se justificou: "não são 400, são 300 achacadores".
E chutou o pau da barraca: "quem é oposição tem obrigação de fazer oposição, mas quem é situação tem que apoiar o governo, ou, então, que larguem o osso e saiam do governo".
Foi aplaudido, mas o achacador-mor, eleito presidente pelos achacadores oposicionistas e governistas, chamou-o de mal educado.
Cid Gomes, então, dedo em riste apontado para o famigerado Eduardo Cunha, qualificou-o diretamente de quê? De achacador. Uma verdade absoluta. Eu acrescentaria um safado, canalha, corrupto, além de achacador.
Só há um exemplo similar ao de Cid Gomes: foi quando Lula renunciou ao mandato de deputado federal afirmando que na Câmara havia 300 picaretas.
Quem os pôs lá? Foi você? Eu não fui, votei em Jandira Feghali.
Um comentário:
Vejo que ele inteligentemente cavou seu afastamento do governo e talvez esteja já de olho e 2018 como um possível candidato da situação fora do PT. Num momento de crise mostrar personalidade promove o político e como o PT terá dificuldades de encontrar um nome para a sucessão de Dilma, surge agora o irmão de Ciro Gomes o qual não conseguiria muita coisa no curto prazo sendo ministro da educação. Afinal, trata-se de um ministério que planta as sementes do amanhã e suas ações não têm o devido reconhecimento pela sociedade sendo certo que o marketing "pátria educadora" não vai surtir o desejado efeito nas urnas. Veremos isso no desempenho do PT em 2016 que, provavelmente, será bem fraco na maioria das capitais.
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