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quarta-feira, 11 de junho de 2014

QUE BONITO É...

Aquela onda de mau humor, promovida pelo ódio da imprensa e estimulada pela mediocridade dos vira-latas negativistas que atingiu uma pequena parcela da população, parece ter se evaporado com a proximidade da Copa.
Estive no Rio por dois dias. Que bonito é ver a Cidade fervilhando de turistas pelas ruas sem a paranóia dos datenas e dos rezendes; ver turistas excitados nos bares com preços até razoáveis para uma festa como esta; turistas animados nas praias apesar do mau tempo e da chuva.
Desciam lágrimas do céu carioca. Talvez, pelo falecimento do pai de meu camarada Marco Antônio Alencar, a quem expresso profundos pêsamos.
O Rio chorava e permanecia alegre.
Voltando de Copacabana para o Catete, conheci um casal de ingleses que pretendiam visitar o Cristo Redentor. Fiquei surpreso por ainda entender e poder comunicar-me em inglês. Pelo menos, o inglês dos ingleses, pois, o inglês americano pra mim já era.
Deixei-os felizes no ponto das Vans, no Largo do Machado, que levam turistas para o Cristo.
Mais feliz fiquei ao assistir o pronunciamento da Dilma na TV.
Linda! Ah, sei. Estava produzida? E daí... Quero ver algum mágico produzir a Osmarina.
As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental, como dizia Vinícius.
"Só para ficar em uma comparação – disse a presidenta - os investimentos nos estádios, construídos em parte com financiamento dos bancos públicos federais, e em parte com recursos dos governos estaduais e das empresas privadas, somaram 8 bilhões de reais.
Desde 2010, quando começaram as obras dos estádios, até 2013, o governo federal, os estados e municípios investiram cerca de 1 trilhão e 700 bilhões de reais em educação e saúde. Repito, 1 trilhão e 700 bilhões de reais.”
E ainda vejo um vira-latas escrever que a camisa da seleção está manchada com o sangue dos que morreram em hospitais. Ora, é melhor ler isto do que ser analfabeto...
A camisa da seleção também estará emoldurada com o sangue daquela imensa maioria que chegou entre a vida e a morte nos mesmos hospitais e foi salva pelas equipes de médicos e enfermeiros com suor, sangue e lágrimas.
N.L.: Em 1970, presa e torturada pela ditadura militar, Dilma torcia pela seleção com suas companheiras de cela.

2 comentários:

Eduardo,o imbecil disse...

Bom jogo.Excelente placar de estreia. Mas, por que ELA não fez o tradicional discurso de abertura?Por que quando ELA apareceu no telão,comemorando o gol,xingaram em coro sua(dela)mamãe?Por que ELE,pai e mãe da Copa e do Itaquerão não apareceu para ser ovacionado? Obs:Ovacionar-Arte de atirar ovos em políticos em progressivo descrédito.

Anônimo disse...

Parasita.