O número de cidadãos que vivem na extrema pobreza aumentou em mais de um terço na última década, revela um estudo publicado nesta quinta-feira.
Nos últimos dez anos, o número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza cresceu em 12,3 milhões.
O Brookings Institution, que baseou seu estudo em dados dos censos realizados entre 2000 e 2009, verificou que os níveis de pobreza evoluíram de forma distinta segundo a região.
Enquanto em cidades do meio oeste a pobreza quase dobrou, em outras, do sul, avançou em um terço.
O centro de estudos destaca que a queda na renda familiar eliminou os progressos econômicos verificados na década de 1990.
Estas tendências sugerem que a força econômica do final dos anos 1990 não resolveu de forma permanente o desafio de bolsões de pobreza concentrada em certas zonas.
O menor crescimento econômico da última década, seguido pela pior recessão em anos, incrementou os bolsões de extrema pobreza mais uma vez em todo o país, particularmente nas pequenas comunidades metropolitanas e nos subúrbios.
Assim, o número de americanos que vivem na pobreza atingiu "o histórico topo de 46,2 milhões", o que equivale a mais de 15% da população dos Estados Unidos.
Enquanto isso, por aqui, quase 30 milhões de brasileiros deixaram a base da pirâmide econômica nos últimos anos, a partir de 2003.
E não me venham falar o óbvio de que a extrema pobreza de lá não é tão extrema quanto essa daqui que a Dilma há de exterminar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário