O Jornal Nacional e o Jornal da Globo passaram dias dedicando grande espaço ao apocalipse financeiro que grassava mundo a fora e que logo derrubaria a economia brasileira.
Quando o presidente afirmava que a crise pouco afetaria o Brasil, que a nossa economia estava preparada para enfrentar o desafio, que a gripe financeira mundial não nos causaria uma pneumonia galopante, o microfone da Globo era logo colocado à disposição dos oposicionistas que torcem contra o governo para criticá-lo veementemente.
Foi mais uma quinzena de terrorismo televisivo. Leia o texto com esse título que postei em julho.
De repente, não mais que de repente: silêncio total. Nem O Globo publica mais nada sobre a crise do fim do mundo. Os jornais da TV Globo só falam da eleição americana.
Por que será? Eu fico imaginando o seguinte: os grandes anunciantes – Casas Bahia, Ponto Frio, montadoras de automóveis, empresas de telefonia celular, incorporadores, etc, etc – apavorados com as notícias alarmantes reduzem suas verbas publicitárias, cancelam campanhas e promoções, inserções diárias são reduzidas.
É aí que a direção geral das Organizações Globo reúne os responsáveis pelo jornalismo impresso e televisivo e diz respeitosamente: CALEM A BOCA, PORRA! PAREM DE FALAR BESTEIRA!
Pois é, a crise afetou mais à Globo do que ao país e seu povo. O feitiço, mais uma vez, virou contra o feiticeiro.
Vejam vocês: o PIB cresceu 1.7% em setembro sobre agosto; cresceu 9.8% sobre setembro de 2007; cresceu 6.5% em 2008 até setembro; cresceu 6.8% nos últimos 12 meses.
E depois daquele “cala a boca”, a Bolsa de São Paulo voltou a subir.
E Lula continua sorrindo.
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