“É evidente que a explicação técnica das estruturas de dominação no caso dos países latino-americanos, implica estabelecer conexões que se dão entre os determinantes internos e externos, mas essas vinculações, em qualquer hipótese, não devem ser entendidas em termos de uma relação causal-analítica, nem muito menos em termos de uma determinação mecânica e imediata do interno pelo externo.
Precisamente o conceito de dependência, que mais
adiante será examinado, pretende outorgar significado a uma série de fatos e
situações que aparecem conjuntamente em um momento dado e busca-se estabelecer,
por seu intermédio, as relações que tornam inteligíveis as situações empíricas
em função do modo de conexão entre os componentes estruturais internos e
externos.
Mas o externo, nessa perspectiva, expressa-se também como um modo particular de relação entre grupos e classes sociais de âmbito das nações subdesenvolvidas. É precisamente por isso que tem validez a análise de dependência em sua manifestação interna, posto que o conceito de dependência utiliza-se como um tipo específico de causal-significante – implicações determinadas por um modo de relação historicamente dado e não como conceito meramente mecânico-causal, que enfatiza a determinação externa, anterior, que posteriormente produziria consequências internas.
Não, você não é um analfabeto funcional. Não existe quem possa entender o texto a não ser o próprio autor. Creio que por isto, o sociólogo da Sorbonne pediu que esquecessem tudo que escreveu. Não há como lembrar.
Mas o externo, nessa perspectiva, expressa-se também como um modo particular de relação entre grupos e classes sociais de âmbito das nações subdesenvolvidas. É precisamente por isso que tem validez a análise de dependência em sua manifestação interna, posto que o conceito de dependência utiliza-se como um tipo específico de causal-significante – implicações determinadas por um modo de relação historicamente dado e não como conceito meramente mecânico-causal, que enfatiza a determinação externa, anterior, que posteriormente produziria consequências internas.
Não, você não é um analfabeto funcional. Não existe quem possa entender o texto a não ser o próprio autor. Creio que por isto, o sociólogo da Sorbonne pediu que esquecessem tudo que escreveu. Não há como lembrar.
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