“Cheguei à festa da E.M. Adalberto Pereira Pinto, em Itacurubitiba, antes da Secretária de Educação, professora Vânia Nunes. Logo no início da festa, a Mônica (ex-secretária de educação e ex-primeira dama do município) chegou com seu cortejo político, Lúcia do Shay, Patrícia, Rosângela do Sahy e outros.O leitor pode me questionar por que estou me intrometendo neste assunto – demissão de cargo de confiança - que nunca foi da alçada deste famigerado blog.
Lembro que todos foram atuantes na política como cabos eleitorais do Aarão e/ou do Gustavo.
De fato, a diretora da escola - professora Sônia Regina de Oliveira Barbosa - escolheu um lugar de destaque para a Mônica, apresentou-a às pessoas presentes e incentivou as honrarias.
Talvez, elas não esperassem a Vânia, pois esta não havia confirmado presença.
Quando a Vânia chegou, pintou um clima estranho, uma tremenda saia justa. Ela foi, então, acomodada em local nada relevante. A Mônica logo se retirou com seu séquito.
A Vânia ficou ainda algum tempo e depois foi embora.
A diretora esqueceu de contar em sua carta aberta que estavam vendendo bebida alcoólica na festa, fato que desagradou a secretária Vânia.
Esqueceu também de dizer que, fora da escola, quando a Mônica e sua comitiva política se despediam, ela pedia desculpas pelo que havia acontecido, como se a presença da secretária atual é que não fosse apropriada.”
Acontece que recebi cópia de uma carta aberta assinada pela diretora demitida e outra, sem assinatura, dirigida à população que termina assim: "PREFEITO CAPIXABA, ACORDA! ISTO QUE A SUA SECRETARIA VANIA NUNES ESTA FAZENDO É PERSEGUIÇÃO POLÍTICA! E
ISTO É CRIME!"
Acontece que as duas cartas contêm os mesmos erros gramaticais e parecem ter sido escritas pela mesma pessoa. É isto que me faz escrever sobre o assunto.
Mas, antes de abordar a questão da norma culta, quero ressaltar que cargo de confiança é exatamente o que isto quer dizer. A pessoa assume o cargo porque tem a confiança de quem a nomeia. Quando a confiança é perdida, a pessoa é demitida. Simples assim.
Se fosse perseguição política, a diretora teria sido demitida logo após o prefeito Capixaba assumir o governo ou a professora Vânia assumir a secretaria de educação.
Portanto, não é como diz a carta à população ou como insinua a carta aberta da diretora demitida. Nem é como disse o Adriano em comentário neste blog: “O Capixaba não pode terminar o seu mandato em Mangaratiba. Ele está exonerando funcionários por terem contato com amigos do Aarão. Onde está a democracia?”
Ao Adriano, eu respondi que: “Além de radicalizar, você promove uma fofoca sem qualquer credibilidade. Se fosse verdade, o Capixaba teria que exonerar todos - eu disse todos - os servidores municipais efetivos, nomeados e contratados. Até o meu amigo Humberto ia dançar.”
As cartas circulares fazem suposições excêntricas e parecem ter sido escritas pela mesma pessoa, pois os erros gramaticais se repetem.
Na carta aberta da diretora e na outra para a população, encontro os seguintes erros inadmissíveis para uma professora: uma pontuação horrorosa, ausência de concordância em gênero e número, sujeito separado do predicado por vírgula, ausência de crase onde é obrigatória (parece que a crase não existe para a diretora), porque com acento (porquê) quando não é devido, verbo conjugado quando deveria estar no infinitivo, verbo no singular com sujeito no plural.
Chega ou querem mais? Tudo isto cometido por uma professora e diretora de escola é um absurdo. Sugiro à mestra que leia duas postagens que fiz em junho, uma sobre a crase e outra sobre o porquê dos porquês.
Absurdo também é tentar jogar a população contra o poder constituído. É dizer que a população está indignada com tanta covardia e burrice da secretária Vânia. É abordar particularidades familiares como o namoro da filha com o Pedro.
Pelo que sei, a diretora em questão foi pedir permissão à Mônica para a filha continuar o namoro após o Capixaba se desligar do Aarão. Quando o Pedro soube disso, ele terminou o namoro.
As cartas circulares terminam ainda com outros absurdos: hipóteses extravagantes e sórdidas insinuações que não mais permitem uma conciliação que teria sido um final feliz para um desacordo entre pessoas formadas, educadas e que deveriam ter os mesmos objetivos.
Entretanto, o arrebatado e provinciano apego ao cargo foi capaz de dar uma tremenda rasteira na educação.
4 comentários:
Era uma vez uma diretora de escola que fez um relatório e nele foram encontrados vários erros gramaticais. Ela era professora de português( o que eu não sou mas como a lei, todos são obrigados a conhecer e utilizar corretamente a língua, desde que bem alfabetizados)e, virou secretária de educação. Que tristeza ver uma pessoa USAR de subterfugio para retirar uma outra do cargo. Aliás, Itacurubitiba está em voga, procure saber o que foi feito com a diretora da escola que foi premiada pelo MEC que também estava lá mas que era desafeta de uma das componentes da tropa(vide dicionário) da diretora de ensino.
É preciso sim acompanhar esses ATOS DE GOVERNO QUE NOS FAZEM RETORNAR AOS TEMPOS CHARLINESCOS TÃO CRITICADOS E PROCESSADOS PELA ATUAL SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E SEU LACAIO. Lacerda, se você nunca se meteu nisso, continue sem se meter.
CARAMBA!!!!!!!! NINGUÉM SE CONVENCE QUANDO OS ASSUNTOS PODEM SER DISTORCIDOS.
Ao primeiro anônimo,
Quando você diz - Lacerda, se você nunca se meteu nisso, continue sem se meter - é uma censura ou uma ameaça?
Sinto muito, porém, não consigo me conter diante de agressões à gramática por quem tem o dever de primar pela norma culta.
Deixo registrado o meu agradecimento à Secretária de Educação e ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Evandro Capixaba pelo respeito aos alunos da Universidade Estácio que outrora perdiam semanas de aula e que agora poderão frequentar suas aulas normalmente, pois dia 26/7 haverá transporte normalmente para atendê-los. Essa atitude mostra que vieram para mudar e se importam em serem justos.
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