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quinta-feira, 3 de julho de 2008

SAPO OU CAVALO DE RAÇA?


Se o leitor deitar a cabeça para a direita, verá o sapo transformar-se em um cavalo. Se deitá-la para a esquerda, o cavalo vai transformar-se em sapo.
Essa figura me faz pensar em certos políticos que parecem um cavalo de raça, puro-sangue, mas, que, na realidade, agem como um sapo asqueroso.
Geralmente são verdadeiros atores, têm o dom de iludir. Usam da palavra com convicção e, até, podem transmitir certa credibilidade em seus discursos. Brilham e fedem como peixe podre ao luar. Usam uma auréola de santo que oculta seus interesses excusos, como a beleza feminina que pode esconder uma mulher feia de caráter.
Fingem ignorar o que sabem e saber o que ignoram. Entendem o que ninguém compreende e não escutam o que se fala. Demonstram poder acima de suas forças. Parecem profundos quando são apenas ocos e vazios. Confundem política com astúcia.
Enfim, desempenham muito bem o seu péssimo papel na sociedade.
Esses políticos não amam, nem odeiam. Tratam o eleitor como a água que só procuram na hora da sede. Tendem a desprezar os verdadeiros anseios do povo, sempre visando vantagens e benesses para si próprios. O bom senso é a faculdade que mais lhes falta. São fariseus que vêm de longe e vivem muito distante de nossa comunidade.
O político novo, que a gente conhece e sabemos estar em início de carreira, não faz parte dessa casta. Carece desses defeitos. Nem sempre apresenta um discurso convincente. Porém, sua vontade política, a genética, sua origem, são garantias de um futuro promissor.
Certamente será um político puro-sangue que se dedicará ao povo com paixão.
Será como se o sapo se transformasse em um cavalo de raça.

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