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terça-feira, 27 de outubro de 2015

UMA ESTÚPIDA FASCISTA

Essa mulher tem que se juntar ao Malafaia na procura de uma rola. O Suplicy, um político sério, honesto, pacífico, foi agredido estupidamente por esta fascista que comprova a afirmação de Joseph Pulitzer: "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." 
O ídolo
O ídolo

Onde buscam suas informações desvairados como a mulher histérica que hostilizou neste sábado o ex-senador Suplicy na Livraria Cultura de São Paulo?
Quem turva a cabeça deles? Quem os enche de uma mistura brutal de ódio e ignorância?
São questões que vinham me ocorrendo desde que assisti a vídeos de manifestações de direita em que os presentes, diante de um microfone, falavam coisas desconexas, num tom de quem não tem nenhum controle emocional, os olhos arregalados e uma expressão de doidos.
Tive, agora, a oportunidade de responder a muitas de minhas dúvidas.
Um amigo do Facebook, Alexandre, me enviou a conta ali da mulher que estrelou o vídeo da agressão a Suplicy na Livraria Cultura.
Com a mulher de Moro, seu heroi
Com a mulher de Moro. Seu heroi.

Seu nome é Celene Carvalho, 50 anos.
Ela já ganhara notoriedade ao perturbar o casamento do médico Roberto Kalil, ao qual Dilma e Lula compareceram.
Na linha do tempo de Celena você encontra diversas menções ao site O Antagonista, dos jornalistas Diogo Mainardi e Mário Sabino.
Não surpreende.
Antagonista é um vulcão em permanente erupção de ódio ao progressismo. Mainardi é Mainardi. Sabino é aquele ex-redator chefe da Veja que mandou um subalterno escrever uma crítica glorificadora de um romance dele mesmo que desapareceu no tempo e no espaço, pela irrelevância literária.
A Veja também é muito citada por Celene. Mais uma vez, nenhuma surpresa.
Num vídeo da Veja compartilhado por ela, Augusto Nunes e Marco Antônio Villa discorrem sobre “a organização criminosa”, o PT.
Em outro, Marcelo Madureira convoca as pessoas para uma manifestação pelo impeachment.
Mas seu ídolo, para usar sua própria expressão, é Reinaldo Azevedo. Ela publicou no Facebook, com visível orgulho, uma foto em que está ao lado de Azevedo. Parecem ter sido feitos um para o outro. (Tolstoi jamais se gabou dos romances que escreveu. Tinha sérias restrições a Ana Karenina. Mas Azevedo não se cansa de lembrar à humanidade que cunhou a palavra “petralha”, amplamente empregada por analfabetos políticos e obtusos de toda natureza.)
Moro é outro heroi de Celene. Numa de suas fotos mais curtidas e comentadas no Facebook ela está com a mulher de Moro.
Publicações em geral elegem uma pessoa como seu personagem símbolo para que os editores calibrem melhor seus textos e atinjam o público alvo.
O personagem símbolo da Veja e do Antagonista é Celene Carvalho. Isto conta tudo sobre o conteúdo de ambos.
Lauro Jardim, ex-Veja e atual Globo, também aparece na página de Celene. De novo, era previsível.
Fica claro, pela leitura do Facebook de Celene, que é a mídia que foi criando figuras como ela, gente que vai espalhando seu ódio doentio por todos os lados.
São os filhos da mídia.
Celene aparentemente é solteira. Não se vê nenhuma menção a filhos ou a marido ou namorado em seu Facebook. Tampouco amigos são vistos lá. Nada de livros, nada de filmes.
Tudo é dominado pelo antipetismo.
Provavelmente ela encontrou na militância de direita um substituto para uma vida pessoal vazia, solitária e sem sentido.
Ela se apresenta como hoteleira. Uma pesquisa no Google a aponta como dona do hotel Dona Balbina, de uma estrela, no Espírito Santo.
Aparentemente, ela não tem tido tempo para cuidar de seu negócio. No site TripAdvisor, um hóspede relata que a água do chuveiro estava fria, que a cama de casal era dura e muito estreita e que o telefone do quarto não se comunicava com a recepção.
“Além do mais falta frigobar no quarto”, disse o hóspede. “Acho que no verão deve ser impossível dormir pela falta de ar condicionado.”
O hotel parece ser uma das últimas prioridades de Celene. Além de insultar outras pessoas, Celene se entreteve nos últimos meses em atividades como a feitura do boneco Pixuleco.
Penso comigo que já é hora de ela acrescentar uma nova atividade a sua rotina: providenciar um advogado para defendê-la num processo.
Até aqui, ela tem tido mãos livres para disseminar injúrias e atormentar pessoas pacíficas como Suplicy.
Torço que Suplicy se incumba de dar esta nova atividade a Celene Carvalho.

P.S.: O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

ESSA M.... DE PAÍS

Fico revoltado quando alguns queimam a bandeira brasileira ou dizem que o Brasil é uma M.... de país. Avacalham com a terra em que nasceram e reclamam indignados com a TV que faz piada com o lugar em que vivem.
Não entendo a razão de tanta estupidez. Será que pensam ser uma maravilha os Estados Unidos, por exemplo? Uma nação viciada em drogas, capaz de consumir mais da metade da produção mundial de cocaína e heroína e que tem a maior população carcerária do mundo. Imaginem a que anda pelas ruas e deveria estar encarcerada.
A grande nação dos “serial killers” é uma M..... de país que manda seus filhos lutar e morrer em toda parte.
É o maior promotor do terrorismo mundial em sua ânsia de dominar o mundo. E apóiam os terroristas do ISIS comprando o petróleo produzido pelo estado islâmico.
Armou e municiou Bin Laden para combater o Afganistão e deu no que deu. Armou e municiou o Estado Islâmico pra combater o governo sírio e deu no que deu. Inventou uma guerra no Vietnam e perdeu. Promoveu e apoiou a ditadura militar no Brasil, Argentina, Chile, etc, e acabou com metade do México. São inúmeros os exemplos de terrorismo americano em todo o mundo.
Quando não têm o que combater, lutam entre si e se matam aos milhões numa guerra civil. Aliás, nem precisam de guerra para se matarem. Mensalmente, jovens chacinam colegas e professores nas escolas. Matam-se e tentam matar presidentes.
O racismo ainda impera no sul. A corrupção política atingiu até a vaga de senador do Obama que o governador leiloou.
Não verás nenhum país como este com tantos habitantes em cadeiras de rodas. Com tantos furacões, terremotos e tsunamis. E que vive a sofrer atentados. 
Em matéria de crimes contra a humanidade e assassinatos de inocentes, só perde mesmo para a Alemanha.
Enfim, um país que não tem assistência médica universal e gratuita como temos no Brasil não é essa maravilha que os idiotas imaginam.
Um jornalista demitido da - com licença da má palavra: veja - foi morar lá afirmando preferir lavar pratos em Miami do que viver no Brasil. Qualquer dia, ele volta arrependido.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

DE VOLTA AO PASSADO?

Estamos em 21 de outubro de 2015, o dia em que Marty McFly chega ao futuro.
Ainda não temos skate voador, os advogados ainda não foram todos eliminados, mas a ditadura teve o seu fim e vivemos em completa liberdade.
Alguns indicadores, porém, mostram a mudança ocorrida no Brasil que alguns, em acessos de estupidez, dizem ser uma M... de país.
Inflação - 1985: 235,11% - 2015: 8,3%.
Reservas – 1985: US$ 11 bilhões – 2015: US$ 363 bilhões.
População na extrema pobreza – 1985: 35% - 2015: 4%.
Mortalidade infantil – 1985: 69/1000 nascimentos – 2015: 14/1000 nascimentos.
Índice Gini – 1985: 0,857 – 2015: 0,560
Em 1985, ano em que o filme “De volta para o futuro” foi lançado, devíamos bilhões ao FMI, hoje somos credores; o Brasil, esta imensa nação que alguns inocentes úteis dizem que é uma M.... de país, era apenas a 15ª. maior economia do mundo, hoje somos a sétima; o salário mínimo era de apenas 60 dólares, hoje é superior a 200 dólares.
Quem quer a volta ao passado? Somente quem acha que este é uma M.... de país e vive queimando a bandeira como um Gentili qualquer.

sábado, 17 de outubro de 2015

MANGARATIBA JAZZ & BLUES FESTIVAL

Não estou acreditando que isto vai acontecer. Pela primeira vez na história, Mangaratiba terá um evento que vai me forçar a assisti-lo. 
De 23 a 25 de outubro, está programado o Mangaratiba Jazz e Blues com grandes nomes do jazz e blues nacional e internacional. E será - será mesmo? - em Muriqui, bem pertinho do meu retiro.
Entre as atrações, o sexteto do americano Delfeayo Marsalis, o saxofonista Leo Gandelman, a big band Big Time Orchestra, o americano José James, o guitarrista angolano Nuno Mindelis, o saxofonista Gary Brown, o blues man Marcos Ottaviano, a cantora Topsy Chapman & Solid Harmony, os blueseiros do Blues Etílicos, dentre outros. 
De graça, na orla da praia de Muriqui que será transformada na New Orleans da Costa Verde, tal como Parati tem sido há sete anos? Será?
Por que duvido? Porque este é um evento do governo anterior. Evandro Capixaba e Roberto Monsores (ex-secretário de turismo) conseguiram, junto com a empresa Bourbon Street, aprovar o projeto no Ministério da Cultura para o Festival Internacional de Jazz e Blues de Mangaratiba e saíram em busca das parcerias para a concretização do sonho. Conquistaram, entre outros, o apoio da Vale que vai se redimir da poluição sonora e ambiental que causa em Muriqui. (aqui)
Até hoje, não vejo no site da Prefeitura nenhuma informação sobre o evento. Será que o governo atual vai apoiar?
O grande problema para o evento, programado para começar às 19 horas na sexta, sábado e domingo, será o horário de verão. Às 19 horas ainda será dia claro e o turismo predatório ainda estará ativo em Muriqui.
Um evento de tão alto nível como este promovido pelo Bourbon Street Music Club não pode contar com a presença de quem não sabe se comportar com civilidade. Será melhor começar mais tarde, quando aquela turba já tiver ido embora.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

CLÁUDIA, MÔNICA E MÍRIAM

O que elas tinham em comum, além de serem repórteres da TV Globo, em Brasília? Trabalhavam no Congresso, entrevistando deputados e senadores.
Duas – a Míriam e a Mônica – deram o golpe da barriga. Míriam, a mais feiosa, transou com FHC e a Mônica com Renan Calheiros.
Ficou provado que o filho da Miriam não era do FHC, mas, antes disso, mereceu o reconhecimento oficial da paternidade. Ela foi morar na Espanha com tudo pago pela Globo para não prejudicar a imagem de FHC.
A Mônica teve uma filha também reconhecida pelo pai que, depois, decidiu ficar com a esposa oficial e abandonou a amante. Depois disto, ela foi capa da Playboy e casou com um empresário mineiro.
Das três, quem se deu melhor foi a Cláudia: enriqueceu com a corrupção do marido Eduardo Cunha. Casou, teve quatro filhos, ficou miliardária em dólares. Infelizmente, agora, estão nas manchetes as suas contas milionárias na Suiça e seus gastos em diversos países. Se ele fosse do PT, ela estaria presa.
Essas três me fazem lembrar das marias-chuteira que perseguem os jogadores de futebol e que geralmente se dão mal como a Elisa Samúdio. E, também, aquelas que dão em cima dos pagodeiros e, geralmente, acabam entrando na porrada.
Essas três são a redenção da classe política nos casos sexuais, pois provam que eles respeitam as mulheres que se oferecem. Ao contrário dos pagodeiros e craques da pelota.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

SAUDADE DE BANGU

Andei por Bangu semana passada e não encontrei ninguém conhecido além do meu barbeiro.
Passei pela rua onde vivi minha infância. Casa de gente que era pobre, pobre de marré, marré-de-si, hoje tem dois carros no quintal. Na rua inteira só há vaga para estacionar em frente a portão de garagem. São carros novos dos dois lados na rua inteira.
Fábio Jr, Valeska e Gustavo Lins, Tá Na Mente, Benito de Paula, Leandro Sapucahy, Tiaguinho, Celebrare, Jorge Vercillo, Pericles e outros que não lembro agora, estão todos programados para se apresentar em Bangu, Padre Miguel e Camará no mês de outubro. É o que vejo em outdoors espalhados na região contrariando a tão famigerada crise econômica do país.
Haja grana pra pagar tantos ingressos. Que crise é esta que assola o país?
O melhor negócio atualmente naquela região, depois dos templos pentecostais, claro, é o estacionamento de veículos. Quem tem grana pra pagar oito reais de estacionamento no centro de Bangu? O mesmo preço cobrado no shopping que está muito bonito e repleto de gente feia com olhar fixo em seus smartphones.
Bangu atualmente mais parece Merity: uma zona. Sinto saudade daquele bairro campestre, ingênuo, simples e puro onde nasci e o progresso arrasou impiedosamente.

sábado, 3 de outubro de 2015

ANOMIA

De repente, me vi diante dos mais incríveis absurdos refletidos numa discussão maniqueísta.
O discurso exacerbado, pueril e confuso dos que dizem lutar contra a corrupção, exaltando a figura dos cunhas (o aécio e o eduardo).
Marta Suplicy entra para o PMDB para combater a corrupção ao lado de Eduardo Cunha. Ele que quer o financiamento privado de campanha proibido pelo STF com o voto contrário de Gilmar Mendes, seu comparsa e, também, ele próprio o maior dos absurdos.
Alckimin ganhando prêmio por gestão hídrica e dizendo que mereceu. E, despudoradamente, como um burguesote à toa, Serra luta para a entrega do pré-sal às empresas estrangeiras. A sonegação chegou a 280 milhões de dólares, cerca de um trilhão e cento e vinte bilhões de reais.
No feissibuque - sem qualquer piedade pela gramática - o império do ódio, do maniqueísmo, da intolerância e da imbecilidade tomou conta de uma parcela da juventude brasileira.
Sentem saudade das trevas de uma ditadura que não viveram, do medo da deduragem e do buraco negro da tortura que não sofreram. Desmemoriados, sempre julgam que era melhor no passado. Pessimistas, não vêm o óbvio: nunca, jamais, em tempo algum, o povo esteve tão bem de vida.
Diante de tudo, sentia-me anômico, sem saber que anomia é um processo ou estado da sociedade em que se perdem ou não se reconhecem valores ou regras normativos de conduta, ou de crença, o que dificulta a referência do indivíduo ante as situações comportamentais e éticas contraditórias com que se depara. E não conseguia escrever.

Quem me curou foi o Ciro Gomes nesta entrevista: